Abstract

ResumoIntrodução: A Perda Auditiva (PA) em idosos traz prejuízosfuncionais e gastos com saúde pública, mas há poucos estudosno Brasil para verificar sua prevalência e fatores associados.Objetivos: Determinar a prevalência de PA autorrelatada emindivíduos com 65 anos ou mais, moradores da comunidade, eparticipantes do estudo sobre fragilidade em idosos brasileiros– FIBRA – JF e investigar os fatores associados. Métodos: Estudotransversal derivado do Estudo Multicêntrico sobre Fragilidadeno Idoso Brasileiro – Rede FIBRA – com amostra compostapor 427 idosos de Juiz de Fora. Foram considerados sujeitoscom PA autorrelatada os idosos que: (1) declararam não ouvirbem em resposta à questão “O(A) senhor(a) ouve bem?”; (2)responderam sim para a questão “O(A) senhor(a) usa aparelhoauditivo?”. A partir daí estudou-se a associação da PA autorrelatadacom variáveis sociodemográficas, clínicas e comportamentais.A análise dos dados foi feita pelo programa SPHINXLEXICA & EURECA V. 5, estabelecendo a frequência de cadavariável, utilizando-se o método de teste do Qui-quadrado(X2). Resultados: Foi encontrada uma prevalência de 24,4% dePA autorrelatada. Observou-se forte associação com a variávelidade (p<0,05), com média de idade de 77,09 anos para os querelataram não ouvir bem. As demais variáveis analisadas nãoapresentaram significância. Conclusões: Foram encontradasdivergências entre prevalência de PA autorrelatada, provavelmentepor se tratar de autorrelato e diferenças metodológicasentre os estudos. A variável idade foi a principal associaçãoestabelecida, necessitando-se de mais estudos populacionaispara melhor estabelecer outras associações.Descritores: Perda auditiva; Presbiacusia; Envelhecimento;Fatores de risco; Prevalência.

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