Abstract

Como uma tese positiva, o anarquismo filosófico alega que a autoridade política é inconsistente com a racionalidade prática, na medida em que a melhor análise mostra que diretivas emitidas por autoridades são razões independentes de conteúdo. O objetivo deste artigo é esclarecer os pressupostos metaéticos por trás dessa alegação. Uma vez que anarquistas filosóficos rejeitam como irracional a possibilidade de que um agente possa seguir razões independentes de conteúdo emitidas por outro agente, enfatizando a responsabilidade dos agentes de avaliarem o conteúdo de toda diretiva antes de agirem em conformidade com ela, podemos ver facilmente que anarquistas filosóficos precisam ser cognitivistas em metaética. No mínimo, se não houvesse respostas certas ou erradas para questões como “o que se tem razão para fazer nestas circunstâncias?”, respostas como “deve-se seguir as diretivas da autoridade” seriam tão boas quanto quaisquer outras. Contudo, o anarquismo filosófico requer muito mais do que cognitivismo metaético; na verdade, ele requer um tipo muito específico (e ambicioso) de

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