Abstract

Este artigo busca levantar questões sobre a atuação pública das mulheres na Antiguidade, levando em conta o status que as esposas apresentavam e a legislação que limitava sua mobilidade. Através de discussão sobre algumas mulheres singulares, Aspásia, Diotima e Xantipa, buscamos levantar hipóteses de que algumas tinham voz e eram ouvidas e outras desprezadas em suas manifestações. A singularidade da atuação de algumas contrasta com a legislação sobre elas, mas aponta na comédia de Aristófanes possibilidades de que as esposas atenienses poderiam articular redes sociais informais para influenciar na esfera pública. Da mesma forma, a República de Platão supõe uma cidade justa através da educação das guardiãs, possibilidade de atuação pública incomum na Antiguidade. Buscamos através dessa discussão levantar possibilidades de leitura sobre a liberdade suspensa das mulheres no mundo antigo.

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