Abstract
This study assessed prenatal care in high-risk pregnancies and associated factors in the city of São Paulo, Brazil. This was an evaluative study of 689 pregnant women referred from primary care (PHC) to specialized care in 2016. The type of PHC model was used as the main independent variable: family health units (USF), basic health units (UBS), and UBS/mixed. Multiple logistic regression models with forward selection were used for the outcomes "early initiation of prenatal care" and "shared follow-up between specialized care and PHC". Referral by a USF was associated with higher odds of "early initiation of prenatal care" and "shared follow-up between specialized care and PHC". Independently of the type of PHC, there were associations between "early initiation of prenatal care" and white skin color, and between "shared follow-up between specialized care and PHC" and having received a home visit. The results demonstrate the importance of services organized according to the USF model, which conducts home visits and is attuned to the implicit vulnerabilities in pregnant women's individual characteristics.
Highlights
Com base em inquérito realizado no ano de 2016, em serviços de atenção especializada (AE) no Município de São Paulo, com aplicação de entrevistas a gestantes encaminhadas por serviços de atenção primária à saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS)
Na Tabela 5, são apresentadas as variáveis que compuseram os modelos finais para ambos os desfechos, sendo que para o “início precoce do pré-natal” as unidade básica de saúde (UBS) tradicional e mista conferiram maior chance de a gestante não iniciar precocemente o pré-natal, porém, apenas a UBS tradicional apresentou associação significativa
Esses achados corroboram com estudos, nacionais e internacionais, que apontam as vulnerabilidades relacionadas à cor da pele [19,23,28,38,39] e destacam sua importância como marcador de desigualdade que está relacionado diretamente ao início precoce do acompanhamento pré-natal, ou seja, representa um fator limitador do acesso, independentemente do modelo de APS utilizado pelas gestantes
Summary
Avaliou-se a atenção ao pré-natal de gestantes de alto risco e a identificação de fatores associados, no Município de São Paulo, Brasil. No contexto do Estado de São Paulo, caracterizado por uma tradicional e larga extensão da rede de serviços de atenção primária à saúde (APS) 9,10, observa-se melhores resultados em relação a muitos dos estados brasileiros, representados, por exemplo, pela progressiva redução nos coeficientes de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos), incluindo a neonatal e a neonatal precoce – que passaram, respectivamente, de [7,9] e 5,7 no ano de 2012, para [7,5] e 5,4 em 2016 11,12. Associados ao aumento da incidência de sífilis congênita (3,7 para 7,0 por 1.000 nascidos vivos) e da mortalidade materna (36,4 para 55,0 por 100.000 nascidos vivos), entre os anos de 2011 e 2016, reforçam a hipótese de que o número de consultas ou a idade gestacional de início do acompanhamento pré-natal não pode ser considerado, isoladamente, um indicativo de qualidade, uma vez que não garante significativas reduções nos riscos de morbimortalidade materno-infantil [8,12,17,18,19]. O objetivo do presente estudo foi avaliar a atenção ao pré-natal de gestantes de alto risco e fatores associados no Município de São Paulo
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