Abstract
Analisa-se articulação entre um site de relacionamentos, espaço urbano e experiências de (homo)sexualidade, privilegiando o potencial comunicativo trazido pela internet e sublinhando os traços culturais e históricas da sociabilidade gay. Usam-se trechos de perfis online e entrevistas realizadas com usuários do site. Toma-se a internet como uma heterotopia, e especificamente o site de relacionamentos é abordado por meio do conceito de pornotopia. Menciona-se as relações entre segurança, discrição e violência na ocupação de determinados espaços. Conclui-se que os usos da internet feitos pelos entrevistados respondem às constrições de uma sexualidade historicamente estigmatizada.
Highlights
Argumenta- pornotopias, mencionando algumas marcas se que a internet pode ser pensada como culturais e políticas constituintes de sociabilidade heterotopia e, na sua esteira, especificamente através da internet, de acordo com os o site Manhunt pode ser considerado uma entrevistados
Botucatu, v. 17, no 45, p. 419-432, 2013
Summary
Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação | E-compós, Brasília, v.19, n.3, set./dez. 2016. Este artigo é produto parcial de uma pesquisa que analisa os modos como alguns homens gays brasileiros fazem uso de um site de relacionamentos, o Manhunt[1], como espaço de sociabilidade na busca de parceiros afetivos e sexuais. Entre esses vários espaços aplicativos da atual sociabilidade de homens justapostos que caracterizariam a internet gays brasileiros. Busca-se como heterotopia, emergem os sites de inventariar algumas relações entre espaço urbano relacionamento – e, mais recentemente, os aplicativos geolocalizados para smartphones e (homo)sexualidade, inserindo a internet em um “mapa físico e também subjetivo” Argumenta- pornotopias, mencionando algumas marcas se que a internet pode ser pensada como culturais e políticas constituintes de sociabilidade heterotopia e, na sua esteira, especificamente através da internet, de acordo com os o site Manhunt pode ser considerado uma entrevistados. Diferentes espacialidades físicas e informacionais através de redes digitais de comunicação” (DUARTE; FIRMINO, 2010, p. 108)
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