Abstract
O presente texto aborda aspectos da decolonialidade em diálogo com as dramaturgias feministas que palhaças contemporâneas brasileiras têm criado atualmente. Por meio de uma palhaçaria decolonial, revisitamos a herança colonial brasileira, tanto em perspectiva racial, quanto na de gênero. Ao colocar em evidência aspectos da cultura afro-brasileira, buscamos, também, decolonizar a própria palhaçaria, que tem a construção de seu riso bastante consolidada numa lógica masculinizada. Como exemplos de obras decoloniais, apresentamos análises das palhaças e reflexões de pesquisadoras de gênero, com a finalidade de entender, nesta empreitada, como as palhaças decolonializam suas dramaturgias.
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