Abstract

Em meio às repercussões dos processos históricos de colonização, os conceitos de colonialidade e modernidade exercem profunda influência nas construções coletivas e individuais. Apesar da transformação destes processos em diferentes manifestações, a colonialidade persiste como uma força latente de dominação capaz de moldar o pensamento coletivo em múltiplas camadas. Consequentemente, a prática musical como componente dessas camadas incorpora seus paradigmas, afetando a escuta, a educação e até mesmo o imaginário sonoro e musical. Este texto busca propor discussões no contexto da música contemporânea, investigando como o fenômeno da colonialidade sublinha as práticas composicionais. Paralelamente, aborda a busca de caminhos decoloniais e, ao mesmo tempo, problematiza a ideia de soluções fechadas e definitivas. Para tal, elucidamos os conceitos de colonização, colonialidade, decolonialidade e modernidade, contextualizando-os no domínio das práticas musicais. Posteriormente, avaliamos possíveis caminhos decoloniais e as contradições que surgem quando adotamos esta postura na criação musical, com exemplos específicos do cenário da música contemporânea e de nossas próprias composições musicais.

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