Abstract

A proposta deste artigo é mostrar como espaços assistenciais, destinados à doação de bens, ajudam a investir as práticas de consumo de significado pela maneira como organizam sistemas de classificação e pela sociabilidade que engendram, mobilizando processos comunicacionais e constituição de identidades. O foco neles teve a intenção de compreender mais sobre as práticas de consumo da população de rua e discutir as implicações de conceber esse segmento como consumidor. Além disso, buscamos desvincular o consumo de uma abordagem comercial, que costuma ser privilegiada. A pesquisa se baseia em observação participante e entrevistas com dez frequentadores do Paliativo, localizado na cidade de São Paulo. Os dados indicam que a população de rua tem práticas de consumo heterogêneas, demonstra capacidade de agência nas suas escolhas e estabelece uma relação significativa com o espaço onde vive.

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