Abstract

O presente artigo apresenta ao leitor o Programa Mulheres Mil enquanto uma política de inclusão através da educação e do trabalho. O objetivo é apresentar o histórico das políticas públicas para as mulheres, o retrospecto do Programa Mulheres Mil no país e a experiência desenvolvida no Campus Volta Redonda, assim como avaliar a eficácia das políticas de inclusão de mulheres em situação de vulnerabilidade através da escola. O procedimento metodológico utilizado foi a etnografia, valorizando os dados obtidos através da observação participante e o acompanhamento detalhado do cotidiano do objeto pesquisado. Os resultados obtidos foram interpretados pelo viés da etnografia crítica que levou em consideração os aspectos culturais, políticos e econômicos sobre o tema. Esses resultados apontam para um distanciamento entre as diretrizes do Programa Mulheres Mil e as práticas cotidianas possíveis de serem realizadas, além da condição salvacionista atribuída à escola, resultando então na perpetuação das condições de exclusão e desigualdade das mulheres na sociedade.

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