Abstract

A análise centra-se na organização político-cultural do movimento indígena do rio Negro visando consolidar uma política indígena de gestão para a sustentabilidade e o bem viver nos seus territórios. Na coleta de dados utilizaram-se entrevistas semiestruturadas e narrativas, e a observação participante nas assembleias indígenas. A análise dos dados deu-se mediante a codificação e categorização das informações, seguida da análise descritiva, teórica e interpretativa. Os resultados evidenciam que a proposta de gestão territorial do movimento indígena caracteriza-se pelo diálogo entre saberes indígenas e não indígenas, e parcerias firmadas com agentes sociais e instituições para além das fronteiras nacionais. No processo, reafirmam a identidade étnica e ressignificam o que está na região e que - a despeito de não ser indígena, em virtude da colonização, passou a fazer parte da vida dos povos indígenas, a exemplo, as demandas por escolarização, bens tecnológicos, dentre outros que coexistem com as práticas indígenas tradicionais.

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