Abstract

Partindo de algumas reflexões de Hannah Arendt, principalmente aquela em que a filósofa afirma que “[...] na ação a pessoa se exprime de uma maneira que não há em qualquer outra atividade. Deste ponto de vista a palavra é também uma forma de ação” (2001: 40), o artigo propõe uma breve leitura da obra da autora santomense Alda Espírito Santo, interpretando-a como um gesto de resistência. Tal resistência, em um primeiro movimento, se manifesta contra o colonialismo português e suas ações de violência, como se dá com o massacre de Batepá, por exemplo. O segundo movimento cobre as produções da chamada pós-independência e por ele se demonstra a lucidez da poetisa, ao perceber que as certezas do passado revolucionário se tansformaram, muitas vezes, em “incertezas” que a levam de novo a fazer um pacto com a resistência.

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