Abstract

A tentativa é apontar, partindo da leitura do áudio-poema “Águas de Kalunga” , escrito por Conceição Evaristo e performatizado pela atriz, poeta e jornalista brasileira Elisa Lucinda, como o poema engendra atmosferas, performances narrativas e uma poética capaz de despertar variadas experimentações no leitor/ouvinte. Dessa maneira, o poema rebusca outros modos de vida, diferenças identitárias, perspectivas intersubjetivas, memória coletiva, memória afetiva e até mesmo crises, traumas, tensões político-sociais, culturais e simbólicas. Para tanto, iremos recorrer às contribuições teóricas que dizem respeito ao caráter performático que um texto literário em si pode expressar. Recorreremos também – a fim de dialogarmos com as novas e desconstruídas epistemologias – a perspectivas que lançam mão de uma melhor articulação do corpo, seus devires e intersubjetividades; igualmente Jota Mombaça tensiona suas reflexões sobre a “justiça anti-colonial”, os “giros descoloniais” e o corpo como manifesto.

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