Abstract

Neste artigo busco problematizar a possibilidade desafiadora, colocada à escola da infância, de perceber o vínculo da leitura de poemas com sua potência enquanto experiência poética que pode ser conquistada em viva voz por um corpo que sente. No momento em que, no cenário educacional brasileiro, discute-se o currículo das escolas de Educação Infantil, o texto defende, a partir dos aportes teóricos da imaginação criadora em Gaston Bachelard; da pedagogia poética em Georges Jean; da performance vocal em Paul Zumthor; e da experiência em Walter Benjamin, a abordagem da literatura não como área do conhecimento ou campo disciplinar, mas como linguagem que emerge da corporeidade.

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