Abstract

O artigo desenvolve, em duas partes, o silenciamento de pessoas escravizadas no exílio babilônico e no Brasil colonial. Mostra como esse silêncio se torna poderoso, em forma de resistência, de luta por direito e justiça e por mudança da realidade. Na primeira parte, são selecionados quatro versos relativos ao silenciamento da palavra, um em cada canto do servo sofredor (Is 42,2; 49,4; 50,4; 52,15). Na segunda parte, são analisados aspectos semelhantes, com relação à escravidão africana no Brasil, tais como cantos de esperança, manifestações religiosas e tradições culturais. Com essa exposição, objetiva-se demonstrar como o silenciamento das pessoas oprimidas pela escravidão pode inverter-se como força transformadora, através da fé em divindades libertadoras. O método utilizado é bibliográfico, priorizando literatura brasileira. Espera-se, como resultado, reforçar teses e ações em vista da superação de situações de exílio e escravidão.

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