Abstract

O presente estudo deriva da etnografia da Comic Con Experience realizada pelo autor em sua tese. Nela, ele observou que este consumo ocorria graças à anterioridade afetiva, pois quanto maior era, mais os participantes suspendiam voluntariamente a descrença, maior sua imersão no evento e mais intensa a fruição consumida. A anterioridade afetiva era formada pelo conhecimento de elementos oriundos das narrativas da cultura pop e pelo afeto nutrido por eles antes do evento. Como estes elementos consistiam em imagens dotadas de sentidos compartilhados, entende-se que o imaginário coletivo tem papel fundamental no consumo de experiência da comic con. Diante desta observação, o artigo traz reflexões sobre a importância do imaginário coletivo, revelando que, como um vetor de comunhão, ele concatenava sentidos e afetos, organizando todo o ordenamento simbólico do evento, a cultura pop, e estabelecendo uma relação entre ela e a cultura visual.

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