Abstract

Neste artigo, propomos articulações entre comunicação, ecologia dos meios e experiência estética, bem como, problematizamos tensionamentos relacionados aos mecanismos de controle dos sistemas de streaming e às possibilidades de interação sensível, reconhecimento e engajamento político e social no âmbito dos podcasts. Confrontamos, assim, a existência de monitoramento de dados dos usuários na era da plataformização aos formatos de podcasts que dão voz a pautas minoritárias, femininas, como experiências insurgentes de (re)existência. Discutimos a questão do reconhecimento e emancipação das espectadoras/es no contexto da sociedade em rede, que se configura em um tecido complexo de interações e recriações, consensos e dissensos, compartilhamentos e pertencimentos. Analisamos produções feitas por mulheres, como “partilha do sensível” e experiência estética, que constroem um “sensus communalis” mesmo em ambientes regidos por algoritmos. Utilizamos, para tanto, critérios da hermenêutica, da interpretação, e os processos de apropriação por parte de espectadoras/es, para problematizar o fenômeno do podcasting a partir de estudo de caso dos podcasts Mamilos e Conversa de Portão. Dessa forma, combinamos a abordagem teórica com discussões empíricas sobre o fenômeno dos podcasts.

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