Abstract

O artigo apresenta os resultados de análises dos conteúdos das agências Lupa e Aos Fatos para pesquisar em que medida o confronto entre a circulação de desinformação na pandemia de Covid-19 e os procedimentos de verificação conduzem a mudanças de hábito em jornalistas, conforme proposta de Charles Peirce. Selecionamos as cinco checagens publicadas no Twitter e mais retuitadas, de cada agência, e observamos se consideram a origem da informação (robótica ou humana), como os aspectos qualitativos dos signos podem indicar diferentes origens e impactar o processo perceptivo, a presença dos valores-notícia e de critérios comerciais e políticos e como os diferentes signos desencadeiam objetos imediatos. Avaliamos, ainda, a predominância de interpretantes, pois os lógicos desencadeiam mudança de hábito. As análises apontaram que os conteúdos não levam em consideração a origem da desinformação e que predominam os sinsignos indicais dicentes para trazer mais certeza. Assim, a busca pela comprovação é como ocorre a aproximação com o objeto dinâmico. A predominância desses signos pode conduzir a interpretantes lógicos para fixação de crenças pelo método científico. Os conteúdos seguem um padrão de escrita jornalística e de patrocínio por meio das empresas do Vale do Silício, o que pode limitar a geração de interpretantes lógicos.

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.