Abstract

Em "Nacional por subtração" (1987), Roberto Schwarz analisa a exclusão das classes marginalizadas do debate sobre o caráter nacional brasileiro. Ao incorporar o argumento de Schwarz, bem como os cinco discursos sobre pobreza de Engbersen (1999), o presente ensaio contextualiza o tema da pobreza e sua discussão na história literária brasileira para posteriormente argumentar que A festa (1976), de Ivan Ângelo, constitui um exemplo de literatura de pobreza por subtração. Embora Ângelo exclua a voz do pobre do romance, ele o faz precisamente para salientar a maneira problemática por meio da qual tanto a literatura como a mídia professam representar os socialmente excluídos.

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