Abstract

No Brasil, os programas de transferência de renda passou de um debate de cunho sobretudo teórico, na década de 1970, para questões relativas à implantação ou avaliação de experiências concretas nos anos 1990, chegando o país a ter uma das principais experiências do mundo nesse tipo de política: o Programa Bolsa Família (PBF) (Brasil, 2003). Esse processo indica profundas mudanças nas formas político-institucionais de conceber e agir sobre a pobreza, que, portanto, deve ser compreendida a partir da dinâmica de cada período. Vista no seu funcionamento, a política do Bolsa Família renova a dinâmica do território, tornando mais complexa a apreensão das formas de reprodução da pobreza nos lugares. Propomos tratar essa política por meio da teoria geográfica como um evento. Procuramos identificar, de um lado, os principais condicionantes que moldaram a política brasileira de transferência de renda e, de outro, novas dimensões da reprodução da pobreza em lugares onde o evento se concretiza a partir de situações do interior do estado de Alagoas.

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