Abstract

Objective: The objective of this study is to perform a functional and quality of life assessment of patients subjected to debridement of ulcers in the posterior region of the ankle, which progressed to complete Achilles tendon resection without any type of tendon reconstruction or transfer. Methods: This is a case series of 4 patients, mostly diabetic, who underwent complete resection of an exposed and degenerated Achilles tendon due to ulcer in the posterior region of the ankle that precluded preservation given the need to control the infectious process considering the diagnosis of calcaneal osteomyelitis. This diagnosis was compatible with changes observed in the magnetic resonance imaging evaluation and was confirmed in cultures of bone tissue removed during debridement. The patients filled out the Brazilian Portuguese version of the Achilles Tendon Total Rupture Score (ATRS-BR) and 36-Item Short Form Survey (SF-36) during the postoperative period, and follow-up ranged from 6 to 24 months. The ATRS score ranges from 0 to 100, and the higher the scores are, the fewer symptoms and limitations the patients have. The SF-36 consists of 36 questions covering 8 domains: physical role functioning, physical functioning, bodily pain, general health perceptions, social role functioning, vitality, mental health and emotional role functioning. The items are independently assessed, and the total possible score is 100 points, which is indicative of the best health status. Results: All 4 Achilles tendons were approached. The mean age of the patients was 69.8 years. The mean score on the physical functioning section of the SF-36 was 63.8 points. When comparing the outcome with literature data, we observed that when patients with ulcers were compared with individuals of a similar age group, our study showed better results than previous studies. The mean score of the ATRS-BR was 46.3 points, which suggests a poor outcome. However, the patients had few complaints about their physical functioning, as shown in the SF-36 analysis. The decision not to perform Achilles tendon reconstruction was made jointly by the medical team and the patients and their families. Conclusion: Not reconstructing the Achilles tendon in patients, mostly elderly diabetic patients with posterior ankle ulcers, led to encouraging functional scores. The present study suggests that this type of ulcer treatment is a viable option for such populations.

Highlights

  • Resumo Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a qualidade de vida e funcionalidade de pacientes submetidos ao desbridamento de úlceras em região posterior do tornozelo, que evoluíram com a ressecção completa do tendão de Aquiles, sem a realização de qualquer tipo de reconstrução ou transferência tendínea.

  • Métodos: Trata-se de uma série de casos de 4 pacientes, em sua maioria diabéticos, submetidos à ressecção completa do tendão de Aquiles exposto e degenerado, devido a úlcera na região posterior do tornozelo, sendo sua preservação impossibilitada pela necessidade do controle do processo infeccioso, uma vez que, foi feito o diagnóstico de osteomielite do calcâneo, com alterações compatíveis na avaliação por ressonância magnética e confirmado com culturas ósseas retiradas durante o desbridamento.

  • Os pacientes responderam aos questionários ATRS-BR e o SF-36 no pós-operatório, sendo que este seguimento variou entre 6 e 24 meses.

Read more

Summary

Introduction

Resumo Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a qualidade de vida e funcionalidade de pacientes submetidos ao desbridamento de úlceras em região posterior do tornozelo, que evoluíram com a ressecção completa do tendão de Aquiles, sem a realização de qualquer tipo de reconstrução ou transferência tendínea. Métodos: Trata-se de uma série de casos de 4 pacientes, em sua maioria diabéticos, submetidos à ressecção completa do tendão de Aquiles exposto e degenerado, devido a úlcera na região posterior do tornozelo, sendo sua preservação impossibilitada pela necessidade do controle do processo infeccioso, uma vez que, foi feito o diagnóstico de osteomielite do calcâneo, com alterações compatíveis na avaliação por ressonância magnética e confirmado com culturas ósseas retiradas durante o desbridamento. Os pacientes responderam aos questionários ATRS-BR e o SF-36 no pós-operatório, sendo que este seguimento variou entre 6 e 24 meses.

Results
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call