Abstract

No processo de aprovação da BNCC as questões de gênero e sexualidade sofreram forte resistência de setores ultraconservadores e da bancada evangélica na câmara, culminando na supressão dos termos gênero, sexualidades e quaisquer outras questões que fomentem a cidadania LGBT. Nesse texto, reflito sobre o pânico moral que se instalou no Brasil em torno das questões de gênero e sexualidade na educação e as implicações que isso causou na Base Nacional Comum Curricular. Analiso os apagamentos que foram feitos na BNCC, e aciono como instrumento de análise as três versões disponíveis da base, os relatórios e pareceres da consulta pública à primeira e segunda versão, e a repercussão desses apagamentos nos principais sites de notícia do país.

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