Abstract
A reciclagem de baterias pode contaminar o ar, o solo e a água, não só no lugar de processamento, mas também nas regiões circunvizinhas, sendo que os resíduos permanecem no local mesmo após o término da atividade. No presente artigo descrevemos os resultados da avaliação da plumbemia em 53 operários que trabalhavam com reciclagem de baterias automotivas e em 53 indivíduos sem história de exposição. Os dados obtidos foram comparados e discutidos em relação às normas do Ministério do Trabalho (MT) e da Occupational Safety and Health Administration (OSHA). A plumbemia no sangue do grupo controle foi de 2,44±1,15 µg/dl e, no grupo exposto, de 59,43±28,34 µg/dl, sendo que 79,2% dos indivíduos mostraram níveis acima do valor de referência (até 40 µg/dl). Estudos recentes recomendam estratégias para prevenir a intoxicação com chumbo: identificação, eliminação ou controle da fonte, monitoração da exposição e respectivos danos e um programa de recompra de baterias usadas das por parte da indústria de origem.
Highlights
Battery recycling may contaminate soil, air and water at the processing site and in the neighboring areas, inasmuch as the residues remain at the site even after the end of the activity
We describe the results of plumbism evaluation in 53 individuals that work with car battery recycling and 53 individuals without history of lead exposure
Foram estudados 53 trabalhadores do sexo masculino, de idade entre 18 e 55 anos, que trabalhavam na indústria e reciclagem de baterias automotivas de 11 micro-empresas na grande Porto Alegre
Summary
Foram estudados 53 trabalhadores do sexo masculino, de idade entre 18 e 55 anos, que trabalhavam na indústria e reciclagem de baterias automotivas de 11 micro-empresas na grande Porto Alegre. O grupo controle foi constituído de 53 indivíduos sadios do sexo masculino, também com idades entre 18 e 55 anos e sem história de exposição ao metal. A Tabela 1 mostra que os operários expostos apresentam níveis significativamente maiores de chumbo no sangue do que os encontrados no grupo controle. Em relação ao fator idade, não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos estudados. Na Figura, podemos verificar que apenas 20,8% dos operários expostos ocupacionalmente ao chumbo enquadram-se dentro do valor de referência (até 40 μg/dl) e que 43,4 % apresentam valores acima do IBPM(21)
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