Abstract

O presente ensaio examina a relação entre espaço e comunicação nos meios audiovisuais marcado pelo domínio do regime escópico em detrimento dos objetos sonoros. Reivindica-se o realinhamento do papel do som na definição audiovisual da cultura, de modo a reposicionar a importância da dimensão sonoro-acústica. Para isso, a hipótese de fundo reconhece que o cinema tem um papel decisivo na renovação da relação do som com o ruído, sobretudo no que diz respeito à consolidação do espaço acústico-ressonante criado pelos meios elétricos. Por conseguinte, entende que matérias sonoras são tão determinantes das imagens audiovisuais quanto a visualidade, como se pode averiguar nas análises fílmicas comparativas. Espera-se, assim, resgatar o legado das culturas acústicas agora reprocessadas em termos de experiência audiovisual de caráter eletrônico-digital.

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