Abstract

Este artigo parte de uma pesquisa cibercartográfica amparada em uma aproximação entre as tradições pós-estruturalista e perspectivista, visando problematizar as informações utilizadas nas eleições presidenciais de 2018 que orientaram o comportamento dos eleitores brasileiros a partir da fragilização de fatos objetivos que passaram a serem substituídos por notícias distorcidas ou mesmo falaciosas, situadas no contexto da pós-verdade. Ao trazer alguns elementos acerca de como foram produzidas supostas verdades no campo da política institucional difundidas no ciberespaço, verificamos uma certa guerra de narrativas onde teorias conspiratórias e fake news são articuladas como estratégias de convencimento para que os eleitores difundam voluntariamente esses dados, muitas vezes camuflados de memes, vídeos, posts e etc., produzindo uma enorme confusão que reforça a própria comunicação falaciosa que busca corroborar a auto-verdade de quem recebe a informação.

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