Abstract

O título deste paper conecta duas palavras, frequentemente aplicadas ao pensamento de Nietzsche, mas usualmente não de forma simultânea, dado que perspectivismo e naturalismo são frequentemente vistos como conceitos alternativos, ou mesmo contraditórios. Enquanto perspectivismo é associado a leituras estéticas, construtivistas, kantianas e mesmo relativistas e pós-modernas de Nietzsche, a noção de naturalismo o aproxima da ciência, do empirismo e do realismo. Por esta razão, muitos dos que atribuem a Nietzsche versões de perspectivismo abrigam reservas com relação a leituras naturalistas e vice versa. Esse paper, todavia, argumenta que Nietzsche não defende ou desenvolve abertamente ‘naturalismo’ ou ‘perspectivismo’ na forma de doutrinas ou teorias. Devemos ser relutantes em aplicar denominadores, aparentemente tão estreitos a sua filosofia, haja vista poderem muito bem ser, fundamentalmente, enganadores. Ademais, tais abordagens tendem a resultar em preconceitos confirmados ao invés de novas ideias. Então, com relação a questão de se Nietzsche deve ser chamado de um ‘naturalista’, me parece que a maldade [evil] tem peso consideravelmente maior do que a necessidade, nesse caso. Nietzsche não ensina doutrinas mas exemplifica, testa e propõe certas práticas filosóficas, sendo que essas sim contêm características naturalistas e perspectivísticas. Ele convida o seu leitor a adotar perspectivas naturalistas e as explora experimentalmente nos seus respectivos contextos práticos a fim de perseguir um dado projeto. As abordagens naturalizantes de Nietzsche da mente, filosofia e ciência, seu aparente empirismo, sensualismo e materialismo são sempre contrapesados por uma epistemologia crítica.

Highlights

  • The title of this paper connects two words, which are often applied to Nietzsche's philosophy, but usually not simultaneously, since perspectivism and naturalism are often seen as alternative or even contradictory concepts

  • Dossiê Naturalismo, Dissertatio - Volume Suplementar 02 | UFPel [2015]. Perspectives and he experimentally explores them in his practical contexts to pursue a certain project

  • Nietzsche's naturalizing accounts of mind, philosophy, and science, his apparent empiricism, sensualism, and materialism are always counterbalanced by critical epistemology

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Summary

Introduction

The title of this paper connects two words, which are often applied to Nietzsche's philosophy, but usually not simultaneously, since perspectivism and naturalism are often seen as alternative or even contradictory concepts. Nietzsche emprega seu instinto, psicologicamente informado, para extrapolar a partir de uma seleção de teorias científicas (como Roux entre outros) ao domínio amplo das visões filosóficas – se isso é considerado estar em continuidade com o método da investigação científica, tanto melhor.

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