Abstract
Mesmo tendo avançado nas técnicas de produção de mudas, ainda existem muitos problemas a serem solucionados, principalmente no que se refere à expedição de mudas da casa de vegetação. Assim, este trabalho teve como objetivo verificar a variação espacial de mudas de Eucalyptus grandis ao longo do tempo, para estabelecer formas de expedição das mudas da casa de vegetação no viveiro florestal da Universidade Federal de Santa Maria, RS. Para tanto, foi instalado um experimento, em que se realizaram quatro avaliações com intervalo de 15 dias, e cada repetição foi dividida em parcelas para determinar a melhor forma de saída das mudas da casa de vegetação. Foi verificado maior homogeneidade entre as parcelas aos 100 dias após a emergência (DAE), dividindo-se a bandeja em Bordadura x Centro, Frente x Centro x Fundo e quadrantes e aos 115 DAE, para a simulação Direita x Centro x Esquerda, com a porção central apresentando sempre os melhores resultados. Houve variabilidade significativa entre posições dentro da bandeja e ao longo do tempo nas diferentes simulações de parcelas, e aos 100 DAE obteve-se a homogeneidade em todas as variáveis nas parcelas simuladas, como Frente x Centro x Fundo, podendo a porção central ser liberada aos 100 DAE, enquanto as demais porções tiveram de aguardar até os 115 DAE.
Highlights
mainly in what refers to the expedition of seedlings
an experiment was set up consisting of four evaluations at 15 day intervals
with each repetition being divided into plots to determine the best form of expediting the seedlings
Summary
Em sua maioria, foram instalados com espécies de Pinus (P. elliottii e P. taeda) ou Eucalyptus (em sua maioria, E. saligna e E. grandis). Trabalhando com produção de mudas de diversas espécies florestais, Sturion et al (2000) recomendaram a retirada de mudas de eucalipto da casa de vegetação quando estas atingirem em torno de 15 a 25 cm de altura e diâmetro de colo de 2,5 mm. De acordo com Gomes et al (1996), as características nas quais as empresas florestais se fundamentam para a classificação das mudas de eucaliptos, na retirada destas da casa de vegetação, são baseadas nos parâmetros de altura média entre 15 e 30 cm e diâmetro do coleto de 2 mm. A relação altura/diâmetro do colo constitui um dos parâmetros usados para avaliar a qualidade de mudas florestais, de acordo com Sturion e Antunes (2000), pois, além de refletir o acúmulo de reservas, assegura maior resistência e melhor fixação no solo. O objetivo deste trabalho foi verificar a variação espacial de mudas de Eucalyptus grandis ao longo do tempo, para estabelecer formas de expedição das mudas da casa de vegetação
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