Abstract
Objetivo: comparar o risco de infecção pelo vírus BK em pacientes transplantados renais tratados com dois diferentes esquemas terapêuticos. Além disso, avaliou-se a influência de fatores sociodemográficos no risco de infecção pelo vírus entre os dois grupos de tratamento. Métodos: realizou-se a pesquisa com dados coletados entre 2019 e 2023 a partir de prontuários eletrônicos, em um hospital universitário de Fortaleza. A análise estatística foi feita utilizando o software JAMOVI, sendo aplicados os testes qui-quadrado para avaliar a associação entre os fatores de risco e infecção por BKV e os testes ANOVA e teste t de Student para avaliar a associação entre os fatores de risco e o tempo médio de internação. Resultados: a avaliação estatística pelo teste T de Student não apresentou diferenças significativas no tempo de internação entre pacientes do sexo masculino e feminino (p>0,05), e o tempo de internação dos pacientes também não foi estatisticamente relacionado com o uso de corticosteroides na terapia imunossupressora (p>0,05), positividade para o BKV (p>0,05) e também não foi diferente com relação aos diversos esquemas de imunossupressão adotados (p>0,05). A análise estatística com o teste qui-quadrado não identificou uma associação significativa entre os imunossupressores utilizados e a infecção pelo o vírus BK pós-transplante. Conclusão: a prevalência da infecção pelo vírus está muito mais relacionada com a intensidade da imunossupressão do que a natureza dos imunossupressores utilizados, ressaltando a importância do monitoramento dos níveis séricos.
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