Abstract

A Lycium barbarum popularmente conhecida como goji berry, é um fruto com potente atividade antioxidante devido à presença de flavonóides, porém, sabe-se que diversos fatores podem alterar a quantidade destes compostos em alimentos. Tendo em vista esses aspectos, esse trabalho teve como objetivo investigar as propriedades antioxidantes in vitro, teor de vitamina C e de compostos fenólicos totais presentes em diferentes formas de apresentação deste fruto desidratado, sendo elas: fruto inteiro a granel, em sachê, em pote e em forma de farinha. Foram determinados os teores de fenólicos totais (reagente de Folin-Ciocalteu), vitamina C (2,4 dinitrofenilhidrazina) e atividade antioxidante total (DPPH e sistema β- caroteno/ácido linoleico), de quatro amostras de goji berry comercializadas no Brasil, e seus resultados foram expressos em base seca. O produto em sachê apresentou o maior teor de fenólicos totais (37,2mg EAGg-1) e menor valor para vitamina C (58,1mg/g). Resultado inverso foi observado com a farinha que apresentou o menor teor de fenólicos totais (13,5mg EAGg-1) e maior teor de vitamina C (102,29mg100g-1). A farinha de goji berry apresentou a maior atividade antioxidante total (AAT) pelo método DPPH (66,0% SRL; p<0,05). Já pelo método de sistema β-caroteno/ácido linoléico, o produto à granel apresentou a maior AAT (87,2% I) comparado aos demais produtos (p<0,05). Os resultados demonstram que o fruto Goji Berry comercializado na forma de farinhas em sachês, apresentou um alto teor de vitamina C e atividade antioxidante in vitro, assim, sua ingestão pode contribuir para aumentar o teor de antioxidantes na dieta e, consequentemente, auxiliar a defesa contra os radicais livres. Palavras-chave: Solanaceae. Compostos Fenólicos. Ácido Ascórbico. Goji Berry. Lycium barbarum L.

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