Abstract

O objetivo deste artigo foi identificar e analisar a resiliência familiar e as estratégias de enfrentamento das famílias que possuem membros com perda auditiva de configuração descendente. A perda auditiva de configuração descendente é um dos tipos mais comuns de perda de audição, podendo afetar indivíduos de diferentes faixas etárias. Para alcançar o objetivo do estudo, foi realizada uma pesquisa quanti-qualitativa, com um membro familiar, preferencialmente o cônjuge, dos servidores da serralheria e setor de pré-moldados da Universidade Federal de Viçosa. Para a coleta dos dados, os participantes, responderam à Escala de Avaliação da Resiliência Familiar (Family Resilience Assessment Scale - FRAS), o Inventário de Estratégias de Enfrentamento (Echelle Toulousaine de Coping - ETC) e a uma entrevista fundamentada em um roteiro semiestruturado. Foi realizada uma análise descritiva das variáveis do estudo (média, desvio-padrão, valores mínimos e máximos) com o auxílio do software STATA, versão 14, além da análise das falas dos entrevistados. Embora as famílias tenham relatado, em seu discurso, a interferência da PA na comunicação, elas apresentaram níveis satisfatórios de resiliência familiar, de forma a favorecer o ajustamento da família frente à perda auditiva. Dentre as estratégias de enfrentamento adotadas, a mais utilizada foi o controle, o que demonstrou, mais uma vez, que mesmo com a perda auditiva, as famílias foram capazes de se adaptar em seu processo de comunicação.

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