Abstract

Este artigo decorre de uma pesquisa que, inicialmente, subsidiou o trabalho especial apresentado na Reunião Científica Regional - X ANPEd Sul, em 2014. A partir dos registros encontrados no portal de teses da Capes (teses e dissertações defendidas) e no site do evento (trabalhos apresentados nas reuniões regionais), elaborei um levantamento minucioso das pesquisas realizadas nos últimos 15 anos (2002 a 2016), tecendo um panorama para a compreensão de possíveis significados e tendências que anunciam. A educação e a escola indígena começaram a ser tema de atenção nas pesquisas acadêmicas a partir da antropologia e, desde os anos 90 do século XX se tornam evidentes também no campo da educação. Assim como em todo o Brasil, as pesquisas realizadas na Região Sul andam pari passu com o movimento dos próprios coletivos indígenas, que implementam com maior intensidade processos de escolarização em suas terras e fora delas. Em decorrência, há um estreitamento do diálogo das universidades e das(os) pesquisadoras(es) com os povos originários da região, o incremento na produção bibliográfica, o fortalecimento do movimento político que implementa as ações afirmativas e o ingresso de estudantes indígenas nas universidades, inclusive nos programas de pós-graduação, inaugurando a autoria indígena também nas pesquisas acadêmicas.

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