Abstract

Embora prevista por lei, a educação ambiental nem sempre é abordada de forma prática e participativa na vivência de estudantes do ensino fundamental. Como solução, a própria área verde da escola pode se tornar um importante espaço para contextualizar o ensino teórico dado em sala de aula. O presente trabalho teve como objetivo avaliar quali-quantitativamente as áreas verdes de 12 escolas públicas e privadas do ensino fundamental no município de Mossoró, Rio Grande do Norte, e a percepção ambiental dos estudantes do 9º ano. A arborização das escolas foi avaliada por meio do levantamento das espécies arbóreas, categorizadas em exóticas ou nativas dos biomas brasileiros e quanto ao estágio de desenvolvimento (muda ou adulto) com a quantificação do número de indivíduos de cada uma delas. A percepção foi avaliada em dois momentos por meio de questionários estruturados: antes e depois da realização de palestras a respeito do uso de espécies nativas e exóticas na arborização urbana. Foram identificadas 20 espécies, sendo as exóticas Azadirachta indica, Ficus benjamina e Mangifera indica aquelas com os maiores números de indivíduos. Dentre as nativas, destacaram-se Handroanthus impetiginosus e Tabebuia aurea. Em relação à percepção dos estudantes, foi observada diferença nas respostas de antes e depois da ação de educação ambiental. Conclui-se que há preferência pelo uso de espécies exóticas nas escolas, bem como um desconhecimento sobre os possíveis benefícios do uso de espécies nativas por parte dos estudantes.

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