Abstract

Justiça organizacional é um importante preditor de afetos, atitudes e comportamentos no trabalho como comprometimento, satisfação, performance e rotatividade. Apesar disso, não foram encontrados estudos brasileiros sobre justiça organizacional considerando profissionais de telemarketing, uma atividade caracterizada por altos índices de rotatividade, competitividade e pressão por resultados. O presente estudo buscou investigar a percepção de justiça organizacional de colaboradores de call center e sua relação com variáveis sociolaborais. Participaram 118 profissionais vinculados a uma empresa de call center que atua em cidades do Estado de São Paulo. Para coleta de dados foi utilizada a Escala de Percepção de Justiça Organizacional (Epjo), composta por 20 itens, contendo três fatores: justiça distributiva, processual e interacional. Para esta amostra, os índices de confiabilidade variaram entre 0,86 e 0,93, indicando que a Epjo é válida para a amostra analisada. Os dados coletados foram analisados por meio de estatística descritiva e análise de variância multivariada. Os resultados indicaram que os participantes perceberam justiça organizacional, havendo compartilhamento de percepções entre os respondentes. Foram identificadas diferenças significativas nos escores de justiça distributiva e processual em função do tempo de organização e, apenas para justiça distributiva, nas interações entre tempo de organização e as variáveis cidade e estado civil.

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