Abstract

Introdução: A “agricultura familiar” corresponde à forma de organização da produção agrícola, em que a gestão da produção e o trabalho são realizados pelos membros da família. Para mulheres agricultoras familiares, vulneráveis à clivagem de gênero, verificam-se desafios ao assegurar a saúde, a qualidade de vida no campo, acesso a terra, trabalho e valorização feminina. Objetivo: descrever percepções e práticas promotoras de saúde no contexto das mulheres agricultoras familiares. Material e métodos: A pesquisa foi realizada com mulheres agricultoras familiares de dois municípios catarinenses. A coleta de dados foi conduzida por meio de uma entrevista e observações em diário de campo nas respectivas residências das participantes, com perguntas baseadas nas percepções de saúde e nas práticas promotoras de saúde. Resultados: Participaram 40 mulheres agricultoras. Verificou-se que o conceito de saúde das participantes se aproxima do conceito ampliado, embora os relatos tenham também indicado para ausência de doença e saúde como bem estar. Observaram-se práticas promotoras da saúde associadas à alimentação, organizações coletivas, trocas de conhecimentos e cultivo de plantas medicinais. Conclusão: Este estudo contribui sobremaneira para a fundamentação de políticas públicas sociais e de saúde voltadas às mulheres agricultoras.

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