Abstract

Objetivo: compreender as percepções sobre o acompanhamento das condicionalidades em saúde pelos participantes do Programa Bolsa Família (PBF) e profissionais de um município de Minas Gerais (Lavras-MG). Metodologia: estudo observacional com abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas com beneficiários e profissionais de saúde da atenção primária. A amostra foi definida por saturação de dados, e os resultados obtidos por análise de conteúdo. Resultados: os entrevistados consideram o PBF como um recurso financeiro, utilizado principalmente para compra de alimentos, e apresentam pouco conhecimento dos demais objetivos. O acompanhamento das condicionalidades não é bem compreendido, acontecendo apenas para cumprir um requisito burocrático do PBF, além da desarticulação entre gestão local do Programa e serviços de saúde. Evidencia-se recorrência dessas observações em estudos similares disponíveis na literatura científica. Conclusão: em síntese, é imperativo promover alterações no monitoramento do Programa Bolsa Família (PBF) a fim de que as condicionalidades desempenhem um papel mais eficaz na mitigação das disparidades em saúde. Essas mudanças são essenciais tanto para os beneficiários do programa quanto para os profissionais e Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) encarregados do acompanhamento, visando assegurar uma contribuição efetiva na promoção da equidade no cenário da saúde.

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