Abstract
Este artigo objetiva apresentar e propor reflexões sobre o ensino do português como língua adicional (PLA), à luz da pedagogia decolonial e da interculturalidade crítica, no contexto da diversidade linguística e cultural da Guiné-Bissau, como forma de contribuir com a melhoria da qualidade do ensino guineense e sua adequação ao perfil linguístico e cultural do alunado. Teoricamente, o trabalho está apoiado nos estudos da pedagogia decolonial e a interculturalidade crítica (WALSH, 2018; OLIVEIRA; CANDAU, 2010), entre outros. No que diz respeito ao ensino de língua portuguesa (ANTUNES, 2003; MENDES, 2011), reflete-se sobre o ensino contextualizado de gramática e da formação de professores no contexto intercultural e multilíngue. A metodologia da pesquisa baseou-se na abordagem qualitativa, tendo como procedimentos a pesquisa bibliográfica e documental. No bojo dessas reflexões, parece emergir que o ensino da língua adicional, numa perspectiva da pedagogia decolonial e da interculturalidade crítica, pode contribuir com a valorização da realidade cultural e linguística dos alunos, bem como com um ensino reflexivo-crítico que forma cidadãos aptos a responderem as demandas de uma sociedade local e globalizada, cuja dinâmica exige o desenvolvimento da competência e habilidade de falar, negociar e tomar decisões adequadas ao contexto no qual o sujeito está inserido. Palavras-chave: Ensino da língua. Pedagogia decolonial. Interculturalidade crítica.
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