Abstract

Neste artigo, analisa-se a herança de sucessão e a trajetória dos cargos de chefia da Perfumaria Phebo, entre os anos de 1936 e 1988, sob a perspectiva teórica do patriarcado. Além do patriarcado, o artigo também dialoga com a teoria da empresa familiar patriarcal no século XX. O principal problema que orienta o estudo é: a questão de gênero foi fundamental na herança de sucessão da Phebo? A metodologia envolveu pesquisa bibliográfica e de campo, esta última voltada para compor a “memória compartilhada” de pessoas que tiveram vínculo com a empresa. Os resultados mostram que a cultura patriarcal se refletiu na gestão, sucessão dos cargos de chefia, logo na decisão de vender a empresa familiar. Conclui-se que esta cultura ajuda a explicar a crise, a venda e a perda de controle da família Santiago sobre a Phebo.

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