Abstract
O artigo descreve e analisa a cobertura do jornal Folha de S. Paulo, em associação com outros órgãos de mídia brasileira, na eleição presidencial de 2010. Embora se declare como neutro, objetivo e pluralista, o jornal fez uma evidente, mesmo que não assumida, opção partidária na eleição contra a candidata Dilma Rousseff e a favor de José Serra. Isso aparece na cobertura e nas linhas editoriais subjacentes. A metodologia combina revisão bibliográfica e pesquisa de campo, embasando-se, sobretudo, na teoria sobre a narração dos fatos de Muniz Sodré (2009).
 
 Palavras-chave
 Imprensa. Eleição 2010. Partidarismo.
 Folha de S. Paulo. Narração dos fatos.
Highlights
EDIÇÃO DE TEXTO E RESUMOS | Susane Barros SECRETÁRIA EXECUTIVA | Juliana Depiné EDITORAÇÃO ELETRÔNICA | Roka Estúdio TRADUÇÃO | Sieni Campos
This appears at the journalistic coverage
Partisanship and journalistic fictions: the press in the 2010 Presidential election
Summary
Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação | E-compós, Brasília, v.16, n.2, maio/ago. 2013. Paulo afirmava que tais críticas seriam desrespeito à liberdade de imprensa ou apenas manifestações partidárias. A opção partidária da imprensa não se restringia a esse jornal, foi quase unânime na imprensa tradicional do país, com poucas exceções, o que comprometeu em muito a qualidade das informações jornalísticas. De acordo com o livro de Beatriz Kushnir, Cães de guarda (2004), sobre a atuação do jornal na ditadura, a Folha pode ser definida como “locus privilegiado” para o estudo da atuação da imprensa no período. Pelo que a presente pesquisa levantou a respeito do jornal na campanha de 2010, ele pode também ser definido como locus privilegiado para entender a forma de atuação da imprensa tradicional na eleição de 2010. Veremos alguns casos concretos com relação ao período eleitoral de 2010
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