Abstract
Os Parques Nacionais são Unidades de Conservação de proteção integral com elevado potencial educativo e de visitação. Este estudo realizou um levantamento sobre o uso dos Parques como espaços não formais em trabalhos publicados no Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, a partir de 1997, e no Encontro Pesquisa em Educação Ambiental, a partir de 2001. A análise dos vinte e um trabalhos encontrados foi de abordagem quantiqualitativa e realizada por meio de leitura interpretativa e análise de redes, buscando a caracterização da amostra e identificação de descritores gerais, finalidades, público-alvo e metodologias abordadas. A região Sudeste apresenta grande expressividade pelas quantidades de Unidades de Conservação, programas de pós-graduação e investigações realizadas. Observa-se uma forte presença da educação ambiental na amostra, tanto em relação às abordagens utilizadas, como na escolha do evento para sua socialização. O público escolar foi o mais abordado dentre os estudos, enfatizando as potencialidades que os Parques possuem como espaços não formais de ensino. Os conhecimentos aqui analisados e sistematizados oferecem subsídios para identificação de carências e potencialidades a serem exploradas em futuras investigações.
Highlights
This study carried out a survey on the use of Parks as non-formal spaces in studies published at the two events nationals Brazilians: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, starting in 1997, and at the Encontro Pesquisa em Educação Ambiental, starting in 2001
The analysis of the twenty-one of the works found was of a quantiqualitative approach and carried out through interpretative reading and network analysis, seeking to characterize the sample and identify general descriptors, purposes, target audience and methodologies addressed
There is a strong presence of environmental education in the sample, both in relation to the approaches used, and in the choice of the event for its socialization
Summary
Refletindo sobre as potencialidades e limites da educação ambiental como ferramenta para a gestão turística em unidades de conservação – uma alternativa de sustentabilidade. Ao analisar os anos de publicação (Gráfico 1), merecem atenção: a) o primeiro achado foi em 2001 (no EPEA), o que pode estar relacionado com a instauração de políticas públicas na área ambiental e de UC, como a PNEA (1999) e o SNUC (2000); b) no caso do ENPEC, o primeiro estudo (e único daquele ano) foi apresentado em 2005 (duas edições após o SNUC já estar em vigor), além disso, os quatro achados subsequentes ocorreram somente em 2017, ou seja, somente duas edições do evento possuíram trabalhos no campo investigado; d) na edição de 2007 não houve achado em nenhum dos dois eventos; e) no EPEA, além de mais numerosos e representativos, os trabalhos são mais frequentes por edição.
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