Abstract

Objetivou-se conhecer a experiência da parentalidade exercida por mulheres que, diante da prisão de suas filhas, noras ou irmãs, assumiram a responsabilidade de crianças e/ou adolescentes que foram privados dos cuidados exercidos pela mãe biológica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual participaram cinco avós e duas tias maternas. Foi realizada uma entrevista semiestruturada com questões sobre a rotina de cuidados com a criança/adolescente. A produção dos dados ocorreu em uma cidade do interior do estado do Rio Grande do Sul, no período entre Abril e Agosto de 2018. Os dados foram transcritos e submetidos à análise de conteúdo de Bardin. Concluiu-se que as participantes, mesmo diante de dificuldades como situação financeira restrita, pouca escolaridade, falta de apoio social e problemas oriundos da própria faixa etária, assumiram a responsabilidade de cuidar das crianças/adolescentes. O cenário desta rotina é árduo e permeado por sentimentos ambivalentes em relação à presa, contribuindo para que elas não invistam na manutenção do vínculo mãe-filho(a). A maioria das cuidadoras participantes deseja devolver os menores as suas mães, quando finalizado o cumprimento da pena.

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