Abstract

The study retraces and discusses Sergio Miceli's contribution to the sociology of intellectuals. The hypothesis is that despite the focus in his research on the internal elements in intellectuals' strategies for insertion, Miceli leaves the tension open in the assumption of autonomy in an intellectual field and its relations with the broader social process. We highlight his proposal of biography as the analytical locus, discussing (1) the ambiguities deriving from the lack of distinction between biography as a source and as a method, (2) the class-based nature of his sociology of intellectuals, and (3) the emphasis on the heterogeneity underlying the macro-sociological categories. We discuss other views that compete with Miceli's perspective and argue for a new understanding of ideas as reflexive social forces and as part of the agenda in contemporary sociology.

Highlights

  • Dans cet article, on reprend et discute la contribution de Sergio Miceli à une sociologie des intellectuels

  • Pelos motivos expostos não estamos reivindicando o uso da categoria “campo intelectual” em todos os trabalhos e com o mesmo peso empírico e analítico no conjunto da obra de Miceli, embora a problemática a ela referida seja crucial nas escolhas metodológicas e narrativas do autor

  • Como qualquer pesquisa sobre intelectuais tanto assume alguma imagem geral da sociedade, quanto seus próprios resultados lhes acrescentam ou subtraem plausibilidade, pode-se dizer que a crença, em parte generalizada na Sociologia contemporânea, de que ideias são pouco relevantes nos processos de mudança social, a despeito de uma dimensão potencialmente crítica, já que voltada contra a pretensão das ideias de governar soberanamente o mundo, acaba por obscurecer seu papel como forças sociais reflexivas

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Summary

Elide Rugai BastosI André BotelhoII

O leitor precisa ler de certa forma para ler bem: o autor não deve se ofender com isso, mas, ao contrário, conceder a maior liberdade ao leitor dizendo-lhe: “Veja você mesmo se enxerga melhor com esta lente aqui, com aquela ou com aqueloutra” (Marcel Proust, Le Temps Retrouvé, 1927). Abordando as relações dos intelectuais com as classes dirigentes como estratégicas para a explicação das posições por eles assumidas no “mercado de postos” em expansão na sociedade brasileira entre 1920 e 1945 tanto no setor privado quanto no público, em especial nas estruturas de poder do Estado, Miceli expõe a matriz dos interesses subjacente ao ethos da desvinculação social historicamente cultivado por essas minorias ativas a respeito de si próprias. Pelos motivos expostos não estamos reivindicando o uso da categoria “campo intelectual” em todos os trabalhos e com o mesmo peso empírico e analítico no conjunto da obra de Miceli, embora a problemática a ela referida seja crucial nas escolhas metodológicas e narrativas do autor. Ainda, que o autor também emprega a categoria “campo de produção cultural” (Miceli, 2001a:83, por exemplo)

Para uma Sociologia dos Intelectuais
MACRO E MICROTEORIZAÇÃO
INTELECTUAIS E MUDANÇA SOCIAL
SOCIOLOGIA E PORTRAIT DE CLASSE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
For a Sociology of Intellectuals
RÉSUMÉ Pour une Sociologie des Intellectuels

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