Abstract

O objetivo do presente trabalho é distinguir e demarcar os encontros e desencontros entre a histeria, gozo fálico, e a feminilidade, Outro gozo. Sobretudo, elucidar a singularidade de cada forma de gozar. Comumente, confunde-se a estrutura histérica com o gozo feminino; entretanto, a histeria não anula a feminilidade. Pelo contrário, encontramos fenômenos clínicos que demonstram esses entrecruzamentos dos dois gozos. Por isso, os fenômenos do feminino na histeria serão diferentes dos da neurose obsessiva. Além disso, há os que pressupõem que só existem mulheres histéricas, mas sabemos que também há os homens histéricos. Diante disso, já sabemos que existem pontos congruentes entre elas, pois % Mulher comunica-se tanto com o gozo fálico quanto com o Outro gozo. Esta pesquisa teórica busca, por meio dos fenômenos clínicos, percorrer a interseção entre esses dois gozos. Por conseguinte, mostra-se também que, na psicanálise, a histeria é diferente do senso comum, que a entende como uma alteração de emoções, descontrole e gritaria.

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