Abstract
<p>Dentre os contextos comunitários em que há necessidade de mediação por meio de interpretação, o da saúde demanda cautela, dado à natureza complexa da atividade médica, que, consequentemente, impõe diferentes desafios aos intérpretes. No Brasil, as barreiras linguísticas enfrentadas por pacientes que não falam a língua portuguesa são tratadas de forma improvisada por intérpretes voluntários sem nenhum treinamento específico. Este artigo discorre sobre as atuais demandas por intérpretes em contextos médicos no Brasil e a necessidade de análises e ações com vistas à formação de um campo profissional que garanta o acesso a serviços de saúde no país por minorias linguísticas. Nesse sentido, este estudo aponta para a necessidade de debater a criação de políticas públicas que não somente reconheçam a demanda, mas que criem ferramentas de acesso linguístico. Aos profissionais e instituições voltados aos estudos da interpretação no contexto brasileiro, cabe colocar em pauta o debate sobre as pesquisas na área da Interpretação Comunitária, a fim de atualizar abordagens teóricometodológicas que atendam demandas de treinamento para intérpretes atuantes em contextos comunitários, entre eles, os da saúde.</p>
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