Abstract
O presente ensaio é fruto de reflexões sobre as possibilidades de transgredir barreiras impostas pelo saber hegemônico a partir de uma escrita inspirada em questões sensíveis. Considerando a perspectiva da decolonialidade, entendemos como questões sensíveis a colonialidade de gênero, sexualidade, etnia e raça que está intrinsecamente ligada às relações de poder e dominação que foram estabelecidas desde o período colonial. Ela se manifesta nas formas como grupos são marginalizados, oprimidos e subalternizados com base em suas identidades. Trata-se, portanto, de um movimento de construção a partir de palavras que narram experiências no sentido benjaminiano, que são compartilhadas, transmitidas e se desdobram no seu fazer artesanal, possibilitando a emersão de outras Histórias, antes invisibilizadas. Ao considerarmos a potencialidade dessas palavras-suspiro, que são constituídas por sentimentos, nos direcionamos a pensar a importância dessa abordagem no Ensino de História, que nos desloca para uma análise crítica das condições sociais que possibilitaram tais eventos.
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