Abstract

A partir de peculiaridades observadas nos modos de produção e processamento das enunciações efetuadas por Davi Kopenawa (2015), em A queda do céu: palavras de um xamã yanomami, a presente reflexão intenta se deter sobre as semelhanças e distinções por esta estabelecidas com modelos consagrados, em modernos estudos de narratologia. Majoritariamente sob à luz das teorias de Philippe Lejeune (2014) e Paul Ricouer (2019), mas também através de explicações recolhidas da própria obra (de Viveiros de Castro, Bruce Albert e do próprio Davi Kopenawa) e em artigos acadêmicos (SÁEZ, 2006; CAVALCANTE, 2003; KELLY LUCIANI, 2013), o artigo buscará, especificamente, entender e descrever o problema do lugar enunciativo da pessoa, que tal narrador indígena (que pouco tem a ver com o sujeito ocidental) ocupa na relação com o próprio discurso.

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