Abstract

Em seu artigo “Visualizing the Body: Western Theories and African Subjects” Oyèrónké Oyěwùmí aponta que os Estudos Africanos continuam sendo ocidentocêntricos, isto é, ainda utilizam teorias e conceitos operativos derivados de experiências ocidentais. O primeiro problema que ela aponta é com a universalização dos papéis sociais e das identidades enraizados na biologia. Segundo, a cultura ocidental privilegia o sentido visual em detrimento dos outros sentidos reduzindo o corpo a um marcador de diferenças que implicam exclusões de outras narrativas sobre sexo, gênero e papéis sociais. Considerando a epistemologia social feminista de Donna Haraway, de que diferenças experienciais levam a diferenças de perspectiva e essas diferenças carregam consequências epistêmicas, o objetivo deste artigo é mostrar de que modo sua teoria sobre narrativas situadas é capaz de contribuir para que as dificuldades apresentadas por Oyěwùmí sejam recolocadas em um cenário epistemológico mais amplo. Quais as limitações que a epistemologia ocidentocêntrica tem submetido não apenas outras epistemologias, mas também tem limitado a própria ampliação de narrativas no ocidente?

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