Abstract

A partir da releitura do ensaio Prazer visual e cinema narrativo, texto feminista clássico dos anos 1970, de autoria de Laura Mulvey, que acusa o cinema mundial – e em especial o produzido em Hollywood – de ser machista e transformar o espectador, independente de gênero, em um voyeur do sexo masculino, discuto neste trabalho as possíveis transformações acontecidas nesse quadro estético nos últimos 40 anos. Os objetos empíricos deste estudo são o romance Outlander, de Diana Gabaldon, e a primeira temporada da série de TV homônima, que estão bem distantes da misoginia apontada por Mulvey. Uma sequência de ações referentes a uma relação sexual, presente tanto no romance quanto na série televisiva, foi analisada detalhadamente, de modo a flagrar novas estratégias narrativas e estéticas da indústria audiovisual contemporânea.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.