Abstract

A obra Os sertões tem sido amplamente discutida em vários campos de interpretação do Brasil, ou seja, na literatura, na sociologia, na antropologia e na história. Este artigo visa demonstrar que o modo de caracterização da existência social do sertanejo fez deste trabalho de Euclides da Cunha um marco na formação das ciências sociais no país. Ao buscar compreender, a partir do evolucionismo spenceriano, os (des)caminhos da mudança social no país o autor contribuiu com a fundação dos primeiros pilares de uma reflexão acerca das singularidades socioculturais brasileiras.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call