Abstract

O presente artigo investiga as consequências da crise econômica instaurada pela pandemia de COVID-19 sobre as políticas de combate às mudanças climáticas. Com base num levantamento bibliográfico sobre as alterações na química atmosférica dos centros urbanos, apontamos que a queda nas emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa representou uma consequência direta, porém não intencionada, das políticas de lockdown e isolamento social. Dado que essa redução tende a ser passageira e insuficiente para responder aos desafios da “emergência climática”, apresentamos uma análise crítica e prospectiva sobre as repercussões ambientais dos pacotes de recuperação econômica pós-pandemia e o risco de que estratégias orientadas exclusivamente pela retomada do crescimento provoquem um “efeito rebote” com consequências irreversíveis e calamitosas para os esforços de contenção do aquecimento global.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call