Abstract

O manual escolar se constitui em um objeto cultural complexo e é, de fato, um significativo suporte de representações sociais. Sua elaboração se dá no cruzamento de lógicas institucionais, científicas, didáticas e editoriais. Este artigo tem como tema central as representações da Guerra Fria nos manuais escolares franceses de história e geografia, utilizados no ensino secundário entre os anos de 1959 a 2006, e foi desenvolvido a partir de um método que mescla abordagens quantitativas e qualitativas. Em nosso estudo, pudemos constatar que os manuais são cada vez mais ilustrados, e as imagens, assim como o texto que estrutura a lição, propõem uma narrativa articulada em torno da noção central de "partilha do mundo", na qual se encarnam os personagens, os acontecimentos, mas também as noções e os conceitos históricos. Essas imagens, fartamente divulgadas, funcionam igualmente em rede, uma vez que, na imprensa escrita quotidiana, veiculam muito mais uma memória coletiva do que um saber histórico.

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