Abstract
Este trabalho propõe apresentar uma leitura de parte da obra Há uma gota de sangue em cada poema, primeiro livro de Mário de Andrade, publicado em 1917, sob o pseudônimo de Mário Sobral, podendo ser traduzido como uma denúncia dos horrores da Grande Guerra (1914-1918). Dessa forma, discutir a expressão lírica de Mário de Andrade no contexto da “guerra de trincheiras” possibilita reflexões acerca do cotidiano da violência que se propaga como algo intrinsecamente “humano”, sendo aceitável como parte do “progresso” histórico.
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